NOSSA HISTÓRIA | saserealengo
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Nossa História

     No ano de 1955, um grupo de pessoas se reuniu numa sala da Igreja Presbiteriana de Realengo, bairro da zona oeste do Rio de Janeiro, atendendo ao convite do então diácono Isaías de Souza Maciel, com o objetivo de organizar um serviço social que tivesse um pequeno ambulatório que servisse aos membros da Igreja e às pessoas carentes, independente dos seus credos religiosos. No início era denominado de Serviço de Assistência Social, conhecido simplesmente como SAS, sendo um departamento da igreja. A sede funcionava num barraco de tábuas de caixotes ao lado do templo e contava com dois médicos voluntários. Nas palavras do seu fundador, Rev. Isaías de Souza Maciel:

"Por iniciativa da Junta Diaconal daquela igreja, criou-se um humilde ambulatório com serviços voluntários de dois médicos, para atender aos enfermos pobres da igreja e da vizinhança; um advogado para orientar os que tinham problemas jurídicos; algumas prateleiras de medicamentos para aplicação gratuita e um serviço social de distribuição de alimentos e vestes aos mais necessitados." (Fonte: Revista Brasil SASE nº 6 - abril de 1958, pag. 14)

    O SAS, na época, tinha um cunho particular de feição doméstica, dirigido por direção da qual fizeram parte dentre outros, o Rev Isaías de Souza Maciel, que naquele momento ainda não era pastor, o Coronel Paulo de Oliveira e Silva, Francisco Campos, Luiz Francisco Rodrigues, Isaías Maciel Primo e Antônio Reddo. O corpo clínico nesta época, era composto pelos Dr. Nahor Vitalino de Melo e Dr. Manoel Gomes de Oliveira Filho.

   O SASE começou pequeno como todas as coisas, à princípio foi gota, depois tornou-se um córrego para transformar-se em um rio caudaloso. De caráter puramente filantrópico, o SASE, desde o seu início, decidiu viver para atender, sempre no regime de gratuidade aos pobres, e na medida das suas possibilidades, a todos quantos lhe viessem solicitar socorro. À partir de 1956 começou a receber a colaboração de membros de outras igrejas, não só presbiterianas, mas também batistas, metodistas, congregacionais e outras incluindo de bairros distantes, os quais vinham prestar serviços voluntários. O SASE a essa altura, já tinha se tornado uma entidade sem cor denominacional.

     Em 1959, quatro anos após o início das suas atividades num barracão, o SASE já tinha uma sede própria, além de um abrigo de acolhimento de idosos (o Abrigo Amai-vos Uns Aos Outros). Os tempos eram propícios para planos mais ambiciosos. No final dos anos 1950 o país vivia tempos de mudanças e prosperidade; era o final do Governo Kubistchek: a nova capital, Brasília, estava prestes a ser inaugurada, a industrialização chegava com força e as pessoas estavam abertas para apoiar novos projetos.

     Oprimidos por circunstâncias várias e pelo desenvolvimento da obra, em 1958, o SASE adquiriu um terreno no número 98 da rua Manaus e constrói a sua sede nacional, onde hoje funciona a sua maior unidade de saúde - A Policlínica SASE Saúde de Realengo.

   O primeiro hospital foi resultado da humilde ideia de se construir uma pequena sala com capacidade para quatro ou cinco leitos, a fim de atender a algum caso de parto urgente que surgisse dos serviços do ambulatório médico. Quando a ideia saiu a público durante uma festa realizada no Maracanãzinho, tal foi a aceitação e o número de subscrições para doação de leitos que a obra veio a ser um prédio de 3 pavimentos com capacidade para 60 leitos.

     Além do Hospital, o Ambulatório Presbítero João de Souza Maciel funcionava com atendimentos de saúde, distribuição de alimentos, inclusive com o convênio mantido com a Aliança do Progresso.

     Desde o sexto ano de vida e atividades do SASE primitivo, sediado em Realengo, começou seu movimento de expansão com a organização de outras unidades idênticas. Nos anos de 1960, 1961 e 1962 organizaram-se SASEs em Coelho Neto, bem como em Nova Iguaçu e Caxias. Depois deles, foi se estendendo o SASE para Macaé e Mantiquira (1963). Em 1964 para Nova Friburgo e Teresópolis e para Brasília. Em 1965 para Itaguaí, Pati do Alferes e São Mateus, Morro de São Carlos e por último foram organizados os de Magé, Rio Bonito, Três Rios e Campos.

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